Você sabia que a maioria dos golpes em condomínios acontece por pequenas falhas de atenção?
A entrada de falsos prestadores de serviço, ligações suspeitas e a falta de conferência de visitantes estão entre os principais riscos que podem comprometer a segurança de todos.
Aqui vão 3 dicas práticas para aumentar a proteção no seu condomínio:



Padronize os protocolos de segurança:
Revise periodicamente os cadastros e acessos:
Treine para situações de pressão psicológica:
Estabeleça procedimentos claros de entrada, saída e identificação para que todos (porteiros, vigilantes, moradores e visitantes) precisem seguir sem exceções. A quebra de rotina é um dos principais gatilhos usados por golpistas.
A padronização elimina ambiguidades, aumenta a eficiência e garante que todos os colaboradores saibam como agir em diferentes situações.
Identificação: A identificação por biometria (facial ou digital) ou por meio de crachá e tag de acesso. O uso de senhas ou a abertura do portão pelo porteiro sem confirmação representa uma falha de segurança.
Reconhecimento: O porteiro deve reconhecer visualmente os moradores e confirmar a identidade com educação, explicando que está seguindo as normas internas.
Carona: Proíba a entrada de veículos “carona” que tentam acessar o condomínio com o automóvel de um morador. A clausura (eclusa) é um recurso tecnológico importante para isso.
Manter uma base atualizada de moradores, prestadores fixos e fornecedores evita que ex-colaboradores ou pessoas sem vínculo continuem com credenciais ativas. Isso previne intrusos, roubos e vandalismo. Também facilita a gestão de visitas, prestadores de serviço, bem como o monitoramento de veículos e pessoas, oferecendo uma sensação de tranquilidade aos moradores e inibindo ações criminosas. Manter o cadastro atualizado é crucial para a eficácia do sistema e para a boa comunicação em casos de emergência. Essa prática mantém o condomínio em segurança e com agilidade.
Golpistas frequentemente usam urgência, emoção ou autoridade falsa (“sou da empresa X, precisa ser agora!”). Preparar a equipe e os moradores para reconhecer esse padrão reduz drasticamente as chances de cair em armadilhas. É necessário oferecer treinamento para lidar com situações de estresse e pressões psicológicas.
Meditação e respiração profunda: Práticas de meditação e respiração controlada podem ajudar a regular a resposta do corpo ao estresse. O objetivo é evitar o pânico e o impulso de lutar ou fugir.
Consciência situacional: Preste mais atenção ao ambiente ao seu redor no dia a dia. Observe as pessoas, os sons e os perigos em potencial. Isso pode ajudá-lo a evitar ser pego de surpresa.
Exposição controlada ao estresse: Participe de atividades que o desafiem e que o forcem a manter-se calmo sob pressão (por exemplo, esportes de aventura ou exercícios de simulação em ambientes controlados).