Olha, essa afirmação do Erasmo Carlos aconteceu numa composição de 1981, e reconhecia o quanto a rotina que as mulheres tinham (e que hoje fazem muito mais) mostrava uma mulher forte, com senso de organização e capacidade para dar um jeito no caos deixado pelos filhos e marido, e quem realmente mandava na casa.
Muitos homens que cantaram ou conhecem a música já experimentaram o quão difícil é substituí-las, ainda que temporariamente. Definitivamente é muito complicado…
De 1981 para cá, elas evoluíram muito. Saíram do ambiente que reinavam absolutamente, para colocarem em prática o seu potencial nas empresas, no comando de equipes e mostraram competência.
Se antes, no modelo patriarcal e machista a mulher “cuidava da casa e reproduzia”, hoje ela se multiplica e “produz” conhecimento, disciplina, força e liderança em empresas, no meio profissional e empresarial.
A própria data de 8 de março não foi estabelecida como o dia internacional da mulher como uma simples homenagem “às donas de casa submissas”, como se fossem satisfeitas por receber flores nesse dia. Não pense que ver apenas como uma data comercial para se receber presentes seria suficiente ou as deixaria satisfeitas. A data existe porque elas foram à luta, e o resultado foi que no dia 8 de março de 1917, um grupo de operárias saiu às ruas para protestarem contra a fome e contra a Primeira Guerra Mundial. A contrapartida foi uma forte repreensão. Não imaginavam o quanto elas eram fortes, e o episódio acabou dando início à Revolução Russa.
A história ainda liga muito essa data com incêndios em fábricas que aconteciam, como o que ocorreu em 1957 em Nova York em decorrência das más condições de trabalho. Mas, o “incêndio” maior é o que viria (e veio) quando elas foram buscar seus direitos… E estão conseguindo!
Elas têm desafios…
Não tem sido fácil lutar contra o primitivismo machista.
A lei Maria da Penha, por exemplo, foi um avanço para protegê-las das atitudes mais primitivas masculinas, que só no ano de 2019 observou-se um aumento de 9% no feminicídio, índice esse que não é maior porque muitas ainda têm medo e receios de denunciar.
Vencer o racismo, a inclusão social, diferenças salariais, respeito, sexualidade, para aceitá-las e para terem o direito de ser “o que elas quiserem” é uma luta que continuará. E, nós precisamos assumir nossas posições de que lado estaremos nessa luta.
Aqui na Alpha Secure, a gente já definiu: nós estamos do lado delas nessa luta.
“É um orgulho quando recebemos uma mulher que vem para o primeiro emprego”.
Elas dizem: eu não tenho experiência.
– Nós dizemos: Você sabe muito… Você pode ir longe!
Somos uma porta aberta para essas mulheres que querem começar ou expandir o trabalho além de suas casas, que buscam ajudar a compor a renda familiar e com o sonho de proporcionar um futuro e condições melhores para os filhos e para si mesma.
Nosso desafio como empresa é mostrar aos nossos clientes que não é uma vassoura, o uniforme ou o valor do contrato que define nossa empresa. É lógico que temos obrigações a cumprir e um serviço a ser feito, mas fazemos isso por pessoas que buscaram em nós uma oportunidade de transformação, um lugar na sociedade.
Por isso, seja na limpeza, na segurança, recepção ou no administrativo ou nos diversos setores em que atuamos, nós reconhecemos o seu valor e respeitamos muito.
O Seculo XXl mostra que elas avançaram, conquistaram direitos, mas não pense que elas estão satisfeitas e acomodadas. Um conselho: é bom dedicar tempo para ouvi-las. Elas continuarão indo à luta e avançando e isso será pela competência.
Não importa o momento, ela é muito mais do que ela faz…
Parabéns. A data é muito mais do que merecida, é justa!
Levar “Serviços e tecnologia com segurança” através das nossas Colaboradoras… Será um orgulho para nós!
Grupo Alpha Secure.