O Gestor é o responsável por contratar o serviço adequado

Procurar custos menores ou mais competitivos é sempre uma primeira opção dos gestores, seja de empresas ou de condomínios o que, além de ser imprescindível à “saúde” das finanças das empresas, em tempos de concorrência para cargos – eletivos ou seletivos – se encaixa como um diferencial para conquistar um novo cliente ou uma nova função, mas que, se não bem observado o que se contrata, pode dar um retorno inadequado a curto, médio ou longo prazo. Como cabe ao Gestor tanto indicar, reavaliar e sugerir uma eventual substituição de escopo ou até de empresa, o peso pela indicação impõe uma responsabilidade muito séria.

Quando essas mudanças ou contratações são feitas no âmbito empresarial, o risco por alguma eventualidade ou equívoco de um diretor ou um CEO é um caminho mais curto para admitir e resolver o problema, ainda que isso também possa resultar em grandes prejuízos à empresa ou, em tempos de mudanças sociais, a marca da empresa.

Um fato recente de risco nesse sentido ocorreu em um supermercado de uma grande marca que opera em nosso país, quando a segurança excedeu nos procedimentos, obrigando, tanto a empresa varejista como a empresa de segurança a fazerem investimentos significativos para reparar a imagem, fora os prejuízos à vida da vítima.

Quando essa contratação é feita por um Condomínio, oferecer como diferencial apenas a redução do contrato, pode ser um benefício trajado de risco, se não observados os critérios a que as empresas responsáveis estão sujeitas.

Atentar para todos os critérios é responsabilidade do Síndico, que – no mínimo – deve expor aos moradores em Assembleia ou ao Conselho todas as variáveis, seus pontos fortes e negativos, afinal, a própria legislação coloca sobre ele a responsabilidade de delegar funções, senão, vejamos alguns detalhes importantes:

PESSOAL

O maior custo quando a terceirização envolve a mão de obra está no pessoal, já que a legislação trabalhista gera uma carga pesada de impostos.

Essa “carga pesada” de impostos é feita sobre o salário base, que é o mínimo exigido e obrigatoriamente deve ser praticado de acordo com as convenções coletivas, portanto, todas as empresas estão sujeitas aos mesmos custos, ou seja, não poderá ser nesse quesito a fonte de redução com que produza uma redução de custos nos preços finais da empresa. Isso não é um benefício, é um risco!

Não se pode confundir – tanto a empresa como o cliente – que a margem entre o cálculo das verbas salariais e seus respectivos encargos é tudo lucro, uma vez que, para ser saudável, a empresa deve reservar as verbas previstas de 13º salário e férias, ao contrário, usá-los poderá comprometer o futuro da empresa.

Usar as verbas de previsão do 13º salário, férias e rescisão, é como fazer “festa” com o dinheiro dos outros, e isso tem comprometido e abreviado o “futuro” de muitas empresas e deixado sérios problemas e pendências para Síndicos e empresas.

O SERVIÇO CONTRATADO

Um exemplo muito claro para compreender entre a expectativa e o resultado no dia a dia está na segurança. Aparentemente um controlador de acesso pode ocupar o mesmo espaço e até dar a mesma sensação de segurança, mas a exposição ao risco gera responsabilidade e isso pode custar muito caro.

Um segurança – armado ou não – para exercer a função, além dos treinamentos e capacitação técnica, somente poderá atuar em determinadas situações, como do lado externo de um edifício se a empresa tiver o registro na Polícia Federal. Colocar um controlador de acesso deixa-o exposto e de forma ilegal. A solidariedade nesse caso existe e expõe síndico/condomínio e empresas.

Até que as coisas estejam bem, sem um problema, a sensação de que a decisão foi boa e que melhorou a segurança – com custos menores e economia – parecerá uma boa decisão para todos, mas, vale o risco? Vale colocar todos os moradores e a sua profissão em risco em troca de buscar resolver um problema por meios inadequados?

É por essa razão que as cotações ou o costume de se buscar 3 propostas, não é apenas para que o critério seja o de escolher o menor preço, mas de dar parâmetros de análise aos gestores para entender as diferenças, serviços, benefícios e por fim o melhor custo final.

Vejam que há tempos ouvimos falar que condomínios deveriam ser administrados como empresas… pelo menos no que tange a risco e responsabilidade (da empresa e do gestor) isso já está acontecendo.

A terceirização de mão de obra será sempre um desafio, porque encaixar os investimentos no treinamento e desenvolvimento de pessoas com os achatamentos das margens dos contratos, e o cumprimento das obrigações pelas empresas tem um custo, e praticar de forma irresponsável, sob o argumento de que é para manutenção de um contrato ou um cliente pode ser uma prática que esteja sendo colocada para um mercado, mas que a insustentabilidade poderá trazer prejuízos a todos.

Aqui na Alpha Secure sustentabilidade se aplica a tudo, seja nas questões ambientais, sociais e de governança (ESG – Environmental, social and governance), são critérios que mostram que a sua aplicabilidade e entendimento amplia a competitividade dos setores empresariais e mantem as negociações adequadas para ambos os lados. Isso tem garantido aos nossos Colaboradores e Clientes a tranquilidade de ter ao seu lado uma empresa saudável.

Equipe Alpha Secure

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