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Escolas sob ataques, segurança e atenção. Onde estamos errando?

A sociedade realmente está doente ou precisando de uma reflexão profunda em várias instancias? Poder Público, Escolas, Professores, Pais, Alunos, a Sociedade como um todo, inclusive empresas, precisam de ações que envolvam além dos muros das escolas (Instituições).  

Precisamos de ações efetivas, direcionadas para mudar esse cenário que ganha força em épocas políticas, mas que no dia a dia fica sob riscos de situações como a que aconteceu na última ocorrência da Vila Sonia em São Paulo onde morreu a professora de 71 anos Elisabeth Tenreiro, e deixou mais quatro feridos na Escola Estadual Thomazia Montoro, em decorrência de um surto do aluno 8o. ano um adolescente de 13 anos que não falaremos de seu nome. Lamentavelmente o caso não foi o primeiro nem será o último.

A gravidade do fato e da fragilidade de ocorrer novamente em escolas, mostra que estamos sob risco eminente de novos ataques e, portanto, é necessário que autoridades, a sociedade, pais, profissionais da área e empresas com inteligência sejam envolvidos para buscar alternativas. Por que? Porque refletindo percebemos que a sociedade está doente e dentro de um efeito dominó.

É impossível dissociar as situações que colaboram para o desencadeamento dos atos extremistas que vem acontecendo em nossas Instituições Educacionais.

Famílias desestruturadas, exigindo que a escola dê conta dos filhos que alí são “depositados”, se eximindo das responsabilidades familiares, exigindo da “escola” a educação integral. Mas será que as escolas estão preparadas para a educação integral? Pela legislação, a Educação Integral visa o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, mas isso não significa que temos um modelo de sociedade dentro da escola que seja perfeito e capaz de estruturar nossos jovens.

Na escola, se vive em sociedade, ampliamos o conhecimento realizando uma transposição do senso comum para o científico, acolhe-se, relaciona-se, mas se a sociedade está doente, não dará conta de vivenciar, de perceber nos menores detalhes indícios de fragilidades, de pedidos de socorros que muitas vezes vem de casa, das famílias.

É necessário investir de forma intensa na formação de profissionais e especialistas da Educação, valorizando e estruturando as Instituições escolares. Por outro lado, oferecer condições para que essas famílias sejam realmente acompanhadas e tratadas em suas demandas. Não basta agendar um atendimento (como foi agendado e a família não compareceu). A família do aluno optou em mudá-lo de escola, optou em transferir o problema para outro lugar, para outras pessoas…

Até quando olharemos para tudo isso e faremos de conta que não nos pertence? Que não foi com a gente? Com o nosso filho?

Outra reflexão cabe as redes sociais… crianças desde muito pequenas, sem limites para o uso das redes… é responsabilidade dos país mostrar os limites, a ética, dar o exemplo da exposição em demasia, da comunicação clara e não clara inserida nessas Redes. Outra questão, tempo exacerbado dos pais nos dispositivos, o que impede uma conversa que demonstre interesse, um abraço, um olhar afetuoso… O exemplo, a referência está em casa

Nesse sentido, vimos grupos de internet em comentários de ódio, transformando o que foi a brincadeira dos anos 70, que virou a gozação dos anos 80, que virou a zoação dos anos 90 e com os anos 2000 em que a sociedade resolveu alguns problemas básicos de recurso financeiros, melhorando a sua vida, perdeu o valor (não econômico) mas sim da moral, desta forma encontramos a palavra de língua inglês que chamamos de bullyng.

O bullying corresponde à prática de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, cometidos por um ou mais agressores contra uma determinada vítima. O termo em inglês “bullying” é derivado da palavra “bully” (tirano, brutal).

Desta forma perguntamos: Onde é que estamos errando?

A reflexão aqui merece ser também sobre o padrão familiar, considerando que hoje temos vários formatos de composição familiar… No passado, o chefe (a) da família dava o exemplo e sem opção, seus filhos tinham que respeitar, os pais, depois seus professores e nunca os enfrentavam, pois, a formação das crianças estava sobre o padrão da moral e valores de bons costumes.

Hoje em dia a estrutura das famílias são diferentes, o mundo é outro, e muitos não souberam evoluir e deixaram para os “outros” exercerem a educação e cuidado dos filhos, o que pode ter contribuído para o desmoronamento sob o ponto de vista da moral, da ética, da honestidade, e tendo como case de sucesso quem tem dinheiro, e como consequência, o crescimento está sendo feito sem uma base de educação familiar, não apenas por opção dos pais, porque temos que considerar uma maioria de mães que tiveram de sair para trabalhar e manter a casa, já que muitos pais (tomara que fossem apenas dos tempos passados) achavam que apenas tinham de trabalhar e não participar da educação da criança.

Podemos até dizer que todo esse problema que vivemos, decorre de uma sociedade emocionalmente frágil. O que podemos fazer?

Elencamos aqui 10 ações imediatas em que a sociedade deve assumir o problema como seu:

  1. Temos que instigar, motivar, promover o resgate, a busca de valores essenciais para uma sociedade mais atuante com reflexão e acolhimento de valores tão importantes para o desenvolvimento integral de seus integrantes… É a sociedade de volta para busca dos bons costumes, em que a vida tem mais valor do que os momentos, e os valores não são os monetários e sim os da moral, isso e um trabalho para uma geração que deverá ser de 20 anos.
  2. A escola e a segunda casa da criança, assim precisamos de escolas que remetam a casa ou família, em que é necessário o padrão de estudo integral, com ambiente agradável e com motivação para esportes.
  3. Investimentos nos professores, pois eles serão os mediadores de alunos, no resgate da reflexão, porque as coisas só mudam através de reflexões e discussões. Se faz urgente o investimento imediato e de maior salário, para buscar melhores profissionais para o magistério, que deixou de ser atrativo já a algumas gerações.
  4. Investimento em funcionários de suporte ao professor, como exemplos os bedéis ou inspetores de alunos, esses precisam ter uma formação geral com conhecimento de segurança, TI, e preparados para, eventualmente, identificarem possíveis ações de verificação (investigação) de possíveis bullyng e dar guarida para as crianças dentro da escola em intervalos, entrada e saída de alunos. Essa função seria fundamental para anteceder problemas que ocorrem de fora para dentro e de dentro para fora.
  5. Investimento em tecnologia, escola que tenham sistemas inteligentes de imagem com capacidade de analisarem utilização de armas, de fogo ou armas brancas (facas), ações estranhas, monitorando pessoas diferentes do convívio, ou seja um sistema com reconhecimento de pais e alunos coibindo assim ilegalidades com o tráfico de drogas. (Ex. o pipoqueiro pode ser o traficante)
  6. Internet liberada para os alunos e programas de análise das páginas utilizada por eles, pois muitas ideias saem dessas páginas, ou seja, celulares monitorados (paginas).

    A propósito, a ética nas redes sociais precisa ser discutida, porém, os exemplos ruins, muitas vezes estão em casa, quando os pais não colocam limites e vemos adolescentes passando noites acordados jogando jogos nazistas, extremistas, violentos e dormindo sobre as mesas nas escolas durante as aulas no período da manhã.
  7. Centrais de monitoramento com o objetivo de dar segurança integrando a rede de ensino, pátios e salas monitoradas, funcionários com Bodycam, fazendo um acompanhamento de perto dos alunos em um grande big brother.
  8. Criação do código de conduta do aluno, específico por escola, sendo um item de valor para sua formação (nota), assim exigir a busca dos valores e ética para sociedade.
  9. Canais de denúncia para alunos & pais relatarem problemas, podendo se manterem anônimos (se preferirem), acesso de uma central de investigação, que tenha capacidade de levantar de perto o problema, antevendo os fatos, pois tudo começa pequeno e para chegar em grandes crises se passaram meses e anos.
  10. As pais de alunos, vídeo aula e integração da escola, para as famílias entenderem o momento de seus filhos, sendo um canal de atendimento funcionando pelo menos das 6 às 23h de segunda a domingo. Conhecer a situação familiar e muito importante e reveladora, na proteção da comunidade escolar.

A base de nossa sociedade sempre foi a família, escola e religião, sendo a família a estrutura principal, e excessiva a valorização da moral e ações de controle são emergenciais. Para entregar um serviço de qualidade no ensino básico e médio, não necessário gastar mais e sim gastar exatamente para buscar o objetivo. A formação do cidadão do futuro está nas nossas mãos, temos que correr, nos envolver e usar a inteligência a nosso favor. Pense nisso?

Quer saber mais fale com a ALPHA SECURE, e seus consultores de segurança para esclarecimento de suas dúvidas. Esperamos seu contato.

Grupo Alpha Secure, evoluindo pessoas.

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