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Controladores de acesso ou vigilantes na entrada de veículos dos prédios residenciais, qual o objetivo?

Atualmente observamos que muitos prédios residenciais optam em ter o serviço de triagem aos veículos de moradores em prédios residenciais, o que merece que seja melhor entendido e por isso queremos discutir sobre o assunto e propor uma visão do quadro atual.


Para começar o assunto precisamos retroagir no tempo e mostrar que essa estratégia começou a ser usada no final dos anos 90, e se consolidou nos anos 2000, quando nesse período se multiplicaram os sequestros relâmpagos e invasões à condomínios residenciais, pois os bancos – alvo preferido de quadrilhas da década anterior (anos 80<90) – se organizaram com estratégias e operações que vieram a dificultar a vidas dos bandidos que migraram para essa operação.


Período complicado, pois os condomínios residenciais não sabiam como lidar com a nova situação, recaindo sobre zeladores e síndicos a busca de solução, uma vez que eles tinham nenhum conhecimento em segurança patrimonial.


Assim o papel do consultor em segurança começou a ser requisitado para encontrar soluções em defesas das propriedades e seus condôminos, que criavam verdadeiros “bunker” para a sociedade que tinha um poder aquisitivo e precisava de proteção ao chegar em casa ou no convívio do dia a dia com a família.

Conceito das consultorias…
Objetivo era criação de barreiras físicas, tecnológicas e humanas para garantir eficácia na defesa do morador. Para melhor entendimento, quando falamos de barreiras físicas, trata se de muros e grades; quando falamos de barreira tecnológica, entende-se câmeras e alarmes, uma solução modesta para aquele momento; e, as barreiras humanas quando falamos de funcionários (homens) e procedimentos. Havia uma mudança do conceito da prestação de serviço de porteiros de prédio, serviçais para a segurança patrimonial.


Essa introdução é importante para demonstrar o momento e as demandas da época e assim voltamos ao assunto principal de nosso blog. CONTROLADOR DE ACESSO ou VIGILANTES PATRIMONIAIS.
Em uma análise de risco do prédio o consultor imediatamente detectava o despreparo das equipes e sugeria, como medida emergencial, a segurança patrimonial (vigilante armado), que ficava entre os portões de veículos (eclusa), mas dentro do prédio, já que a legislação da segurança privada somente autoriza o vigilante a utilizar a arma dentro da propriedade e nunca na rua, já que essa função e da segurança pública (polícia).


Vale a pena lembrar que estávamos nos anos 90 e os prédios que tinham o serviço eram de alto padrão, com poucas unidades e críticos para o arrastão de finais de semana quando o movimento era muito baixo. Realmente não era barato o serviço, pois era de grande risco a operação e precisava de uma estrutura de suporte que poucos conheciam como fazer.


A insegurança no início dos anos 2000 era realmente crítica, a tecnologia era básica, desta forma os prédios de menor poder aquisitivo (classe média), queriam o serviço, pois se tratava de uma contingência, já que o conceito proposto era de demostrar segurança ao seu inimigo (bandidos), que iam tentar a sorte no prédio vizinho, ou com menos segurança.


O serviço não era para todos, já que o salário de um segurança custa 50% a mais que do controlador de acesso, e empresas profissionais de segurança cobram pelos serviços. Naquele momento, ter um segurança no prédio era realmente status, foi então que apareceu o famoso CONTROLADOR DE ACESSO, uma solução de baixo custo que imitava o serviço de vigilância ou segurança patrimonial, mas que era o que dava para se pagar naquele momento, assim foi se multiplicando.


Em uma estratégia de segurança o visual é bem importante, algumas empresas optaram para colocar o funcionário do lado de fora para demonstrar que estavam preparados, e consequentemente apareceram os ombrelones (guarda sol) para proteção dos funcionários.


Realmente foi uma solução que no primeiro momento deu certo, já que a preparação dos controladores de acesso, era feita nos moldes e por pessoas da área de segurança patrimonial, ou seja, empresa de segurança que também faziam esses serviços aos prédios.


Lei 7102;83 que regula o serviço de segurança privada, prevê que o segurança patrimonial (vigilante) nunca pode estar armado do lado de fora da propriedade.


Com o passar dos anos o serviço foi se consolidando e se incorporando as operações condominiais, principalmente aos condomínios de grande porte ou multi torres que além do serviço (parecido com segurança) o funcionário fazia a triagem dos moradores ao entrarem com seus veículos.


Atualmente, como conhecemos do assunto, assistimos verdadeiras barbaridades e um serviço totalmente despreparado por empresas de terceirização do RH, que efetivamente imitam serviços de profissionais de vigilância, pois não possuem alvará da Polícia Federal para realização do serviço e atuam somente com CONTROLADORES DE ACESSO, em entrada de veículos.


O serviço que vem se tornando sem sentido, desvirtuado para o que foi criado, ora pelo desconhecimento de quem contrata, pois entende ser a mesma coisa – controladores de acesso e vigilantes patrimonial, ora pelos gestores condominiais que tem um modelo baseado no baixo custo, desconhecendo o serviço e/ou apostando na sorte.


Do outro lado a prática desleal de empresas de terceirização do RH, que viram um nicho de custo baixo e pouca entrega, colocando em risco as famílias que nem sabem que estão expostas.
Fique atento, na prestação de serviço, quem vende preço não se estabelece, e deixa na maioria das vezes prejuízos a terceiros.


Por fim entendemos que o serviço de segurança patrimonial deve ser feito através de vigilantes com formação, preparados para inibição, controles, ação e reação, como gestores do seguimento tendo a obrigação de valorizar e proteger nossos funcionários em locais que garantam sua atividade e para que eles tenham sucesso na sua função de proteção dos condomínios. Triagem de veículos essa é feita por controladores de acesso, desta forma qualquer coisa diferente disso trata se de um paliativo que não atendera a demanda de segurança. Pense nisso.


Quer saber mais fale com a ALPHA SECURE, e seus consultores de segurança para esclarecimento de suas dúvidas. Nunca se esqueça da responsabilidade. Esperamos seu contato.

Grupo Alpha Secure, evoluindo pessoas.

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